Escritor Marcos Ferri lança drama de ficção com os pés na realidade
Foto: divulgação
O título “A Linha do Trem” é uma alusão ao caminho percorrido por todos nós na vida, mas também é uma licença poética para a rotina do escritor, músico e jornalista Marcos Ferri, nascido e criado em Carapicuíba e atualmente morando em Osasco, município vizinho.
“Tem gente que vai e quer ficar / Tem gente que veio só olhar / Tem gente a sorrir e a chorar”. A ideia universal de “Encontros e despedidas”, famosa nos versos de Fernando Brant e Milton Nascimento, indiretamente também é o rumo adotado no romance.
Foi o ir e vir de trem diário que o ajudou a inventar uma gama de personagens recheados de conflitos pessoais. O percurso entediante entre as estações General Miguel Costa e Barra Funda, dentro das composições da Linha 8 Diamante da CPTM, se tornou mote para uma história que surgiu de forma orgânica na mente de Marcos.
Semblantes e impressões das pessoas dentro dos vagões foram a inspiração para criação da história do protagonista Diogo, um jovem com os problemas e rebeldias características da adolescência. Vivendo a intensidade de um namoro com Ana, o percurso do rapaz é cortado pela intolerância e crueldade, abrindo um abismo até então inimaginável à sua frente.
A vida do garoto se torna um vendaval de altos e baixos até se deparar com o alívio fantasioso das drogas.
Com essa ideia, Marcos Ferri se debruça em 448 páginas de um enredo de ação, romance e diversos dramas carregados de realidade.
Foto: divulgação
Fã do estilo de autores como André Vianco (ilustre morador de Osasco e dono de best-sellers com mais 1 milhão de exemplares vendidos), além de beber na fonte de tramas juvenis como nos livros de Ganymédes José, conhecido de adolescentes dos anos 80 e 90, Ferri criou um universo com reviravoltas e diversos choques da existência contemporânea.
Longe de almejar didatismo ou merchandising social, “A Linha do Trem” é uma obra de ficção e entretenimento, mas que deixa uma mensagem importante sobre problemas como a dependência química, gravidez na adolescência, violência urbana e contra a mulher, entre outros temas espinhosos.
Aos 34 anos, Marcos Ferri iniciou a escrita desse livro aos 17, mas guardou a história por um longo período na gaveta, lançando a obra no fim de 2019 por meio de um financiamento coletivo.
Agora, em nova edição, a obra traz na capa uma arte da icônica estação da Luz, assinada pelo artista Anthony Mazza.
Flerte com o cinema
Para divulgar o livro, Marcos se uniu aos amigos Bruno Mazetti (produtor audiovisual e fotógrafo), Fernanda Mazetti (atriz), ambos também de Carapicuíba, e Joyce França (produtora audiovisual e fotógrafa) moradora de Barueri. Juntos, eles montaram dois books trailers com referências da sétima arte.
O primeiro vídeo conta com a música “Tudo o que não for vida”, do Vanguart, na trilha. A faixa foi gentilmente cedida pela banda e a gravadora Deckdisc.
Veja abaixo:
Onde comprar?
“A Linha do Trem” está à venda nos formatos físico e digital (valor promocional) no site da Amazon. O livro também pode ser encontrado em lojas como Americanas, Mercado Livre, Submarino, Shoptime e na Bok2. Confira aqui.